"Pois a criança de botequim não conhece geração, época ou lugar. É filho ou filha de boêmio e, em idade tida como imprópria e hora havida como incorreta, acaba freqüentando com o pai (ou a mãe) um meio em que adultos bebem, conversam, riem, namoram, contam histórias, casam, descasam, comemoram, lamentam. Um mundo que se abre diante de uma criança entre perplexa e entediada, a quem procuram agradar com revistas, lápis de cor e balas. E que finge entreter-se, destinando aos adultos a sábia condescendência infantil.
A criança de botequim é, na verdade, cumulada de afeto, do afeto possível do pai ou da mãe que, não resistindo aos apelos do desregramento boêmio, precisam manter um vínculo com a vida dos calendários e relógios."
Filhos de botequins
Depois faz mal levar criança para a UNIVERSIDADE!
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